Espaço criado para analisar a sociedade em geral, tendo como conhecimento empírico minhas tragédias pessoais e a farsa de que sou uma pessoa perfeita e toda a humanidade é puro desperdício de existência. No fundo, todos nós achamos que estamos certos e o resto do mundo é que se comporta mal, mas não temos coragem de expor isso. Bem, como não tenho mais nada a perder, vamos ver até onde vou. Egocêntrica e narcisista? Não importa: Freud explica!
quinta-feira, junho 19, 2008
Araraquara, Morada do Sol
Estou passando por uma fase em que não tenho nada a dizer, porque nada acontece e quando acontece, eu não acho realmente muito significativo.
Por hora posso dizer que pela primeira vez eu não sei quanto tempo posso ficar aqui, pode ser um ano, pode ser dez, pode ser a vida inteira. Estranho, bem estranho, porque eu sempre sei qual o meu tempo de duração em cada lugar. Não gosto de raízes, eu tenho medo de me ficar em qualquer lugar, porque gosto da sensação de movimento acima de qualquer coisa.
Então, enquanto me debulho em incertezas, curto o céu predominantemente azul, a lua cheia que me toma inteira, o calor que aquece cada um dos meus poros e me faz sentir extremamente feliz.
Vou cantar numa banda, primeiro ensaio acontece neste domingo, estou trabalhando num centro de umbanda, vou recomeçar os estudos budistas, descobri que o mundo tem dois mil habitantes e o resto é figuração, os pobres são os que realmente sabem trepar, odeio o passado - esta coisa que vai se acumulando, eu tenho pressa e quase ninguém consegue me acompanhar, isso incomoda, mas me faz treinar paciência. Não tenho mais medo de nada, encaro tudo com tudo de bom e de ruim que possa acontecer, estou totalmente aberta para viver!
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