Espaço criado para analisar a sociedade em geral, tendo como conhecimento empírico minhas tragédias pessoais e a farsa de que sou uma pessoa perfeita e toda a humanidade é puro desperdício de existência. No fundo, todos nós achamos que estamos certos e o resto do mundo é que se comporta mal, mas não temos coragem de expor isso. Bem, como não tenho mais nada a perder, vamos ver até onde vou. Egocêntrica e narcisista? Não importa: Freud explica!
terça-feira, dezembro 19, 2006
Caucaia do Alto
Domingo foi um dia especial, daqueles que valem estar vivo, daqueles que te mostram que está no caminho certo, daqueles que não é possível se arrepender de nada, daqueles que passam como um raio de tão bom.
Bons amigos, boas companhias, boa música, boa comida, boa conversa e, acima de tudo, pessoas dispostas a fazer diferente, a ser mais humanas, a ser mais gentil, a tratar os outros como gostamos de ser tratados.
Voltar de Caucaia do Alto naquele fim de tarde, foi voltar renovada, mais crente nas pessoas, na existência de serem humanos bons, não violentos no mais amplo sentido da palavra - que não violam o direito do outro ser como é, que não recrimina, que não condena, que ama, que respeita, apesar de todas as diferenças.
Somos Humanistas
Os humanistas são mulheres e homens deste século, desta época. Reconhecem os antecedentes do Humanismo histórico e inspiram-se nas contribuições das diferentes culturas, não só daquelas que neste momento ocupam um lugar central. São, além disso, homens e mulheres que deixam para trás este século e este milénio e se projectam para um novo mundo.
Os humanistas sentem que a sua história é muito longa e que o seu futuro é ainda mais extenso. Pensam no porvir, lutando por superar a crise geral do presente. São otimistas, crêem na liberdade e no progresso social.
Os humanistas são internacionalistas, aspiram a uma nação humana universal. Compreendem globalmente o mundo em que vivem e atuam no seu meio imediato. Não desejam um mundo uniforme mas sim múltiplo: múltiplo nas etnias, línguas e costumes; múltiplo nas localidades, nas regiões e nas autonomias; múltiplo nas idéias e nas aspirações; múltiplo nas crenças, no ateísmo e na religiosidade; múltiplo no trabalho; múltiplo na criatividade.
Os humanistas não querem amos; não querem dirigentes nem chefes, nem se sentem representantes nem chefes de ninguém. Os humanistas não querem um Estado centralizado, nem um Para-Estado que o substitua. Os humanistas não querem exércitos policiais, nem bandos armados que os substituam.
Porém, entre as aspirações humanistas e as realidades do mundo de hoje, levantou-se um muro. Chegou, pois, o momento de derrubá-lo. Para isso é necessária a união de todos os humanistas do mundo.
Trecho baseado no Documento Humanista.
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