Espaço criado para analisar a sociedade em geral, tendo como conhecimento empírico minhas tragédias pessoais e a farsa de que sou uma pessoa perfeita e toda a humanidade é puro desperdício de existência. No fundo, todos nós achamos que estamos certos e o resto do mundo é que se comporta mal, mas não temos coragem de expor isso. Bem, como não tenho mais nada a perder, vamos ver até onde vou. Egocêntrica e narcisista? Não importa: Freud explica!
domingo, dezembro 31, 2006
E ela não perdeu a mão
Anos sem se dedicar à cozinha. Antes do casamento, ela fazia verdadeiras maravilhas com as mãos, mas depois, o marido fazia tudo e ela se aproveitava disso. Com a separação, não tinha saco para dedicar horas de sua existência a fazer comida que só ela comeria. Comprava tudo pronto e apenas manjava.
Até hoje, último dia do ano de 2006, com pouca grana no bolso e tendo sido convidada para a ceia na casa de amigos, disse que faria um arroz de forno. Achar a receita perfeita levou dias, ir comprar os ingrediente foi um martírio, ela odeia supermercados, mas quando chegou em casa, o santo veio.
Wander Wildner no último volume, o gato Gary atordoado, ele nunca havia visto sua mãe tão animada naquele cômodo chamado cozinha! Duas horas de puro prazer e nascia um arroz de forno lindo e saboroso como há muito não fazia. Ela o olhava como quem olha sua obra-prima. Pensou em não ir à ceia, pensou em ficar ali, admirando aquele espetáculo. Então lembrou-se que uma das maneiras mais bonitas de se dizer que se gosta, que se importa com alguém é lhe fazendo uma boa comida, com carinho, com dedicação, com afeto. Seus amigos mereciam aquilo e ela ofereceu seu sacrifício!
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2 comentários:
Gatona, cozinhando ou não, um ótimo 2007 para vc, querida!
Um beijo
Feliz ano novo, Lu!!!
Bj
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