Outro dia, em uma aula sobre Maquiavel, vimos que é preferível que O Príncipe seja mal a ser uma pessoa boa. Por quê? Porque para uma pessoa má, é possível realizar ações bondosas, mas pessoas boas jamais conseguem ser más quando precisam. Assim, Maquiavel chega à conclusão que somente uma pessoa má tem o perfeito dicernimento para decidir quando deve ser uma coisa ou outra.
Isto posto, digo sem nenhuma sombra de dúvidas que Maquiavel estava coberto de razão. Nos últimos dias, tentei ser a pessoa mais malvada do mundo. O que ganhei com isso? Noites de insônia, arrependimento, contradição, vontade de virar uma ostra, desejos suiscidas e a decisão de que definitivamente preciso voltar ao psiquiatra ou não conseguirei conviver comigo mesma nunca mais.
Ai, estou cheia deste mundo de provas e aspiações. Eu quero o paraíso agora!

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