sábado, março 17, 2007

Eu tenho uma vagina - Parte II


Sim, eu tenho uma vagina e isso continua me gerando problemas terríveis. Como o quê? Bem,de repente, o príncipe vindo de Liliput - para quem não sabe, é a terra dos anões no livro "As viagens de Guliver" - vira uma besta que começa a me evitar no MSN, GoogleTalk etc.

A pergunta é: ele estaria mesmo me evitando, já que nos falamos uma ou duas vezes depois da maldita noite perfeita, ou isso é fruto de meus hormônios femininos, de meu hipotálamo de mulherzinha, de minha mente vaginiana que teima em encasquetar com coisas que na boa, e daí?

Por que eu tenho que ficar assim? Pô, posso conversar com gente tão mais interessante, qual a diferença então? A diferença é que eu tenho uma vagina e na minha teoria, tendo este órgão, fudeu, você sempre vai querer a droga da encrenca, aquela que te faz perder o controle da situação, aquela que vai te fazer ficar com a maldita da pulga, não só atrás da orelha, mas andado por todo o seu corpo!
Mas a coisa mais terrível desta história, infelizmente, não fica só no pensamento. Ele é muito mais grave e poderá ser, caso eu cometa o suicídio moral de ligar para ele e fazer a fatídica pergunta "você está me evitando"?

Deus, se eu fizer isso com o pouco que resta de minha dignidade, eu me mato. Juro que eu me mato!

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