segunda-feira, outubro 15, 2007

Impressões sobre as pessoas


Ela havia decidido não confiar em mais ninguém, não gostar de mais ninguém, não dar ouvidos às coisas que dizem n calor das emoções, mas que depois são desfeitas no ar, quando você espera apenas um ato que demonstre que o que disse também valia na prática.

Durante um tempo, optou por manter uma distância segura, mas a monotonia não era uma grande companhia. Então, aos poucos, foi se abrindo novamente para o mundo, foi bem devagar, pensou ter escolhido a pessoa certa para aquele retorno, se deixou levar, suave, serena até que POW. Como na música "tá lá mais um corpo estendido no chão".

O problema desta vez? Bem, talvez não existam as pessoas certas, talvez não existam pessoas capazes de serem de todo sinceras, talvez não existam pessoas realmente confiáveis que consigam manter a danada da coerência entre pensar, sentir e agir. Talvez as pessoas sejam realmente más, mesquinhas, egoístas e falastronas. Falam demais sobre coisas que desconhecem, que não têm certeza, escondem verdades que precisam ser ditas e tudo isso é um saco. E tudo isso faz do mundo um lugar horrível para viver, um lugar realmente desprezível, nojento e asqueroso.

Ninguém deveria ser capaz de transformar a vida do outro numa bosta. E agora? De volta a ostra? Não, agora ela quer estar ao lado da única pessoa que iluminou todos os dias de sua vida, mas ela só se deu conta disso, quando se colocou diante da mais completo, suja e fédida escuridão.

Ela não permitiria erra outra vez, não mais. Quando se tem 28, a impressão que se tem é que se não for agora, não será nunca mais. Então que seja agora.

"Para saber quem somos, basta que se observe o que fizemos da nossa vida. Os fatos revelam tudo, as atitudes confirmam. O que você diz - com todo respeito - é apenas o que você diz."

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