Passarei o final de semana a me torturar com a probabilidade de estar grávida e não é de uma nota musical! Se tudo o mais falhar, ou seja, se a dita menstruação atrasar mesmo até terça-feira, irei fazer o exame de sangue.
Caras, não posso estar grávida, isso só pode ser um susto divino, sim, nestas horas eu deixo o budismo de lado e volto à boa e velha culpa cristã. De qualquer forma, a loucura que me acompanha já me faz pensar que, se for menina tenho que decidir o nome entre Luísa ou Helena. Se for menino, será Matheus!
Boas novas, na próxima semana!
Marina Lima /Arnaldo Antunes
Eu tô grávida Grávida de um beija-flor Grávida de terra De um liquidificador
E vou parir Um terremoto, uma bomba, uma cor Uma locomotiva a vapor Um corredor
Eu tô grávida
Esperando um avião
Cada vez mais grávida
Estou grávida de chão
E vou parir Sobre a cidade Quando a noite contrair E quando o sol dilatar Dar à luz
Eu tô grávida
De uma nota musical De um automóvel De uma árvore de Natal
E vou parir Uma montanha, um cordão umbilical, um anticoncepcional Um cartão postal
Eu tô grávida
Esperando um furacão, um fio de cabelo, uma bolha de sabão
E vou parir Sobre a cidade Quando a noite contrair E quando o sol dilatar Vou dar a luz
Nenhum comentário:
Postar um comentário