Espaço criado para analisar a sociedade em geral, tendo como conhecimento empírico minhas tragédias pessoais e a farsa de que sou uma pessoa perfeita e toda a humanidade é puro desperdício de existência. No fundo, todos nós achamos que estamos certos e o resto do mundo é que se comporta mal, mas não temos coragem de expor isso. Bem, como não tenho mais nada a perder, vamos ver até onde vou. Egocêntrica e narcisista? Não importa: Freud explica!
terça-feira, novembro 21, 2006
Poderia falar várias coisas sobre o filme brasileiro O Céu de Suely. Primeiro, foi, em anos, o único filme nacional que me fez ir vê-lo no cinema depois de Cidade de Deus. O título chama a atenção, pelo menos a minha. De que céu estariam falando?
No trailer, a mulher que chega na rodoviária e pergunta "qual a passagem que a senhora tem pra mais longe? O lugar mais longe daqui?" Maravilhoso! Quantas vezes já não pensei em sair daqui, ir para o lugar mais longe que eu conseguisse? As cenas em 8mm também contribuíram para me tirar de casa, num sábado sem graça, para ir ver o que Suely tinha a mostrar.
E o que foi que ela mostrou? Uma mulher jovem, com um filho, já desiludida com o amor, com a vida e linda. Uma beleza natural como há muito tempo eu não via no cinema. Seios de verdade é um susto. Ao ver mulheres como Hercila, ou Suely eu penso "meu, vale muito a pena ser uma mulher sem retoques, natural. É possível ser perfeita apenas sendo você mesma".
E você? Quer passar uma noite no paraíso? Vá ao cinema, curta a sensibiidade do que se vê, do que se mostra, aproveite as músicas, não tenha medo, dê uma espiada no paraíso e saiba porque "seria bom ter seu amor outra vez"!
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