Espaço criado para analisar a sociedade em geral, tendo como conhecimento empírico minhas tragédias pessoais e a farsa de que sou uma pessoa perfeita e toda a humanidade é puro desperdício de existência. No fundo, todos nós achamos que estamos certos e o resto do mundo é que se comporta mal, mas não temos coragem de expor isso. Bem, como não tenho mais nada a perder, vamos ver até onde vou. Egocêntrica e narcisista? Não importa: Freud explica!
sexta-feira, novembro 24, 2006
Uma nova visão
No novo emprego, o primeiro registrado em anos, tenho uma vista para a Doutor Arnaldo e para o viaduto da Avenida Sumaré. Em meu terceiro dia de trabalho, presencio uma cena que, segundo meus colegas, é comum: digamos que um homem estava tentando fazer rapel sem a cordinha. Não entenderam? Tá, vamos ao assunto, ele estava tentando se jogar do viaduto!
Já estava do outro lado quando a polícia chegou e ficou conversando com ele durante alguns minutos até que, numa rápida ação, agarraram o cabra e o impediram de cometer suiscídio!
Fico sabendo que o da semana passada não teve a mesma sorte ou o azar, ou seja, o outro pulou mesmo. Pego-me pensando "será que eu salvaria"? Porque para uma decisão desta é preciso sua vida estar um verdadeiro desastre. Quem sou eu para impedir que alguém continue nesta bosta de mundo sofrendo? Quais serão os motivos? O que pode estar tão errado?
Sim, eu mudaria muito na minha vida, mais que isso, eu mudaria minha vida pra outro lugar, mas me matar...
É, acho que ainda não é pra tanto! No máximo, como o bom e velho Raul, eu pediria que parassem o mundo para eu descer. No momento, seria apenas isso!
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