segunda-feira, maio 08, 2006

Vida de inseto

Trabalho com o que gosto e isto é o que salva a minha existência, o resto, é basicamente tal qual a vida de um inseto: saio, trabalho, volto, durmo, acordo, trabalho, volto, durmo. Entre uma e outra atividade, rapidamente dedico-me às minhas necessidades fisiológicas que não incluem sexo, nas duas últimas semana pelo menos. Ou seja, como mal e o que faço de melhor restringi-se a cagar e mijar muito, se lembro que preciso beber água!

Segundo o Budismo, estamos fadados a renascer em seis reinos: os superiores (humanos, semideuses e deuses) e inferiores (animais, espíritos famintos e seres-inferno). Por algum motivo que não sei bem qual, sinto que erraram o caminho na hora de me despacharem para esta vida. Deveria eu ter nascido no reino animal e me contentado com a vida de uma mera formiga operária e devota à sua rainha? Eu preferia uma mariposa!

Enfim, a pergunta que fica é: "quem é que vai pagar por isso, porra"? O porra, é claro, falado no melhor estilo de filme brasileiro barato e com roteiro ruim. Sim, uma formiga não faria este tipo de crítica, eu presumo!

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