Espaço criado para analisar a sociedade em geral, tendo como conhecimento empírico minhas tragédias pessoais e a farsa de que sou uma pessoa perfeita e toda a humanidade é puro desperdício de existência. No fundo, todos nós achamos que estamos certos e o resto do mundo é que se comporta mal, mas não temos coragem de expor isso. Bem, como não tenho mais nada a perder, vamos ver até onde vou. Egocêntrica e narcisista? Não importa: Freud explica!
quarta-feira, julho 26, 2006
Contradições...
O mundo seria muito mais fácil se não fôssemos tão dialéticos, tão ambíguos, tão contraditórios! A oportunidade de sair de Auchivitiz surgiu, mas para isso teria que voltar a trabalhar com uma pessoa com a qual já trabalhamos juntas três vezes e não deu certo. Dúvida mais que cruel, depois de queimar os poucos neurônios que me restam, optei pela prisão, afinal, conheço a outra opção que tem lá suas vantagens, como o fato de ser mais perto, mas que nem de longe me proporcionaria a possibilidade de crescimento que tenho aqui - é a primeira vez que trabalho em uma empresa grande, podre, mas grande.
Enfim, não sei o que significa ter feito esta escolha, ou melhor, sei, mas tenho medo de não poder me encarar no espelho depois disso. Será? Escolhi porque é um desafio trabalhar num lugar totalmente diferente de todos os outros, porque posso aprender coisas novas, porque posso juntar dinheiro para o projeto Canadá 2007 ou 2008, vai depender da pós, porque preciso de um pouco de estabilidade. Na contramão de tudo isso, também posso virar assessora de imprensa de vez, o que eu não quero nem a pau, trabalhar para o inimigo - uma indústria de papel e celulose - ter que pegar busão lotado e acordar cedo, ou seja, vida de rato de laboratório.
Crescimento, estabilidade, dinheiro. Desde quando isso sou eu? Será que me transformei nisso mesmo? Jesus Nazareno, eu me recuso a acreditar nisso!
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