segunda-feira, junho 26, 2006

Sociedade castradora, vá à puta que a pariu


Morte à sociedade castradora e a tudo o que nos oprime, a tudo o que nos impede de ser quem somos, a tudo o que nos impede de fingir quem somos, a tudo o que nos impede de amar o que amamos e odiar o que odiamos, a tudo o que nos impede de levar uma vida menos ordinária, mais livre e verdadeira.

Sim, eu tomo antidepressivos, e daí? Sim, às vezes eu sinto vontade de morrer, mas nunca a ponto de tentar suicídio. Qual o problema com isso? Será que ninguém, ao menos uma vez na vida não sentiu vontade de morrer? De viver em outra dimensão? De ser de outro planeta? Sinto muito em informar, se você nunca pensou em ao menos uma destas possibilidades, fique tranquilo, porque sua hora vai chegar e isso não é nada anormal. E não serei eu quem apontará o dedo na sua cara para dizer "hey, pára com isso"! Que cada um possa viver sua vida da maneira que melhor lhe convir!

Por quê? Porque às vezes, simplesmente nos sentimos meio fora de foco. Às vezes, isso ocorre o tempo todo. Às vezes, uma vez ou outra. Cara, as coisas não precisam seguir um padrão sempre. Não tenho que ser feliz ou infeliz o tempo todo. Só quero viver meus momentos, sejam eles bons ou ruins do meu jeito. Pensei que sentimento fosse uma das poucas coisas livres de castrações. As pessoas podem até dizer o que é certo ou errado pensar, mas não podem impedir que seu neurônios façam as sinapses do jeito que eles bem entendem!

Mais uma vez, o mundo me dá aquela bonita rasteira, mas eu sou dura, me levanto e mando tudo às favas, porque, se eu não posso impor o que chamo de liberdade aos outros, a minha liberdade eu garanto!

Obs: E no meio de toda esta confusão, pelo menos o Gary, eu garanto que está do meu lado, não é, meu amor?

4 comentários:

Anônimo disse...

Lu, receba ae o meu abraço esmaga-osso fodão e caloroso. Vc não tá sozinha nao!
PS: Gaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaary! Saiu estiloso na foto!

Meja disse...

Eu sei que não estou alone, my dear, mas algumas pessoas querem que eu pense justamente o contrário. Um foda-se pra elas, né não?
Beijocas

Anônimo disse...

Gostaria de viver em outra dimensão. Em outro país. em outra sociedade. Em outro mercado de trabalho. Não penso em morrer, pelo menos tão cedo, mas já pensei algumas vezes. Porém, a minha depressão é patética e não serve nem para chegar ao fundo do poço. Fico feliz com o meu fracasso! rs Beijos, minha cara amiga.

Anônimo disse...

Ei, não sou anônima! Sou eu, a Ju.