sexta-feira, junho 23, 2006

Todas as dores do mundo


Hoje, retorno ao psiquiatra e uma dosagem maior de Fluoxetina. O fato de eu beber e fumar em demasia está associado ao fato de eu, estando lunática, conseguir expor melhor todas as minhas chagas ao mundo! Grande!

Perguntei, como se nunca houvesse escutado a resposta, como podemos esquecer certas pessoas que não saem de nossa cabeça, por mais que a gente tente. "Isso é só com o tempo, ainda não inventaram remédios para nos poupar certas dores", disse o psiquiatra com toda sua sabedoria adquirida na faculdade de medicina. E quem sou eu para contestar resposta tão óbvia e dita por um doutor?

Quem sou eu para contestar a dor, o sofrimento, a saudade, o que as pessoas pensam de mim, se pensam em mim, por que é tão difícil ser simples, se apaixonar, ser humano, se deixar levar pelo que sente com intensidade, ao menos duas vezes na vida -a primeira podemos estar errados mesmo?

Ah, sei lá. preciso tomar mais um caneco de café! A minha salvação é que existem pessoas como André Dahmer para me mostrar que não estou sozinha!



"O álcool é como o amor: o primeiro beijo é mágico, o segundo é íntimo, o terceiro é rotina. A partir daí, você apenas tira a roupa da garota" - Raymond Chandler

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