Espaço criado para analisar a sociedade em geral, tendo como conhecimento empírico minhas tragédias pessoais e a farsa de que sou uma pessoa perfeita e toda a humanidade é puro desperdício de existência. No fundo, todos nós achamos que estamos certos e o resto do mundo é que se comporta mal, mas não temos coragem de expor isso. Bem, como não tenho mais nada a perder, vamos ver até onde vou. Egocêntrica e narcisista? Não importa: Freud explica!
quarta-feira, abril 19, 2006
Das coisas que me fazem querer saber o porquê
Hoje, no caminho para o Metrô Trianon - sou chique, bem - encontrei um grupo de três mulheres com os respectivos crachás e nomes delas e da empresa na qual trabalham, eu suponho! Bem, precisei usar crachá poucas vezes na vida e, durante estas poucas ocasiões, lembro-me que a primeira coisa que fazia ao fim do expediente, ou mesmo entre a saída e a volta do almoço, era tirar o sujeito do meu pescoço.
Agora a pergunta que me faço é por que diabos tenho a impressão que todo o resto da humanidade faz exatemente o oposto? Será que tudo isso é falta de uma identidade? Será que as pessos estão tão carentes de "ser" alguém que precisam esfregar aquilo na cara de todos onde quer que vão? Será que daqui um tempo o crachá virará uma extensão do homem - medo?
Pode ser algo mais singelo, talvez as pessoas esperem, ao exibir sem pudores seus crachás pelas ruas, que as outras pessoas parem-nas, apresentem-se e parabenizem-as por trabalharem em tal empresa! Não, seria bizarro demais!
Será que as pessoas se sentem mais importantes por carregar um crachá com seu nome e logo da empresa que as exploram? Será que isso dá mais dignidade a alguém? Será que Freud explica que porra é esta? Por que será que eu me importo tanto com isso? Será que a resposta à última pergunta é porque eu também acabo de receber as benésses de utilizar um crachazinho medonho do novo emprego? Será?
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